A profissão de vigilante hoje


Quais as atribuições desse profissional?

Vigilante é um profissional especializado em segurança privada, o qual a legislação conceitua como sendo “pessoa adequadamente preparada” para o exercício da atividade de segurança no comércio e indústria, no setor público e privado.

Ao profissional vigilante é permitido atuar em vários segmentos do setor de segurança privada, desde que esteja habilitado através dos cursos de extensão profissional. Ele é formado inicialmente no Curso de Formação de Vigilante, podendo atuar armado ou desarmado em setores da indústria, comércio, em locais públicos ou privados, com bens ou não.

O vigilante também pode ampliar seus conhecimentos no Curso de Extensão em Segurança Pessoal Privada para atuar como segurança de pessoas. Para essa função deve possuir o curso básico de vigilante, exercer a profissão há pelo menos um ano e estar vinculado a uma empresa de segurança devidamente regularizada perante a Polícia Federal.

O Curso de Extensão em Transporte de Valores habilita o vigilante a fazer parte de equipes de transporte de valores. Para atuar no transporte de valores também deve possuir o curso básico de vigilante, a extensão e pertencer a uma empresa especializada e legalmente autorizada.

Outra modalidade bastante conhecida é o Curso de Extensão em Escolta Armada, tendo também como requisito o curso básico de vigilante, exercer a profissão há pelo menos um ano e estar vinculado a uma empresa de segurança regularizada junto a Polícia Federal.

O vigilante profissional é autorizado por lei 7.102/83, e pela portaria 3233 da Polícia Federal a portar arma quando em serviço e tem direito a prisão especial por ato decorrente deste.

Competitividade

As exigências legais para que uma pessoa possa fazer o curso de formação de vigilantes são consideradas, atualmente, muito aquém do que requerem os contratantes dos serviços de segurança privada, principalmente no que se refere à capacitação profissional do vigilante e a confiabilidade da empresa a qual ele pertença. Para trabalhar em alguns setores deste vasto mercado exige-se, por exemplo, que o candidato seja possuidor do Ensino Médio completo (escolaridade não exigida, já que o ingresso na profissão pede ensino fundamental apenas) e que, além de atender aos requisitos prévios previstas na lei, tenha também uma conduta civil irrepreensível.

As cobranças destas parcelas do mercado de segurança privada tem-se tornado tão grande que é comum hoje, os tomadores de serviço exigirem que as empresas de segurança apresentem o laudo de investigação social da vida do vigilante antes de contratá-lo, tudo isto para garantir e proteger o principal requisito para quem trabalha no setor: a confiança daqueles que contratam o serviço.

A razão para tantas exigências é explicada por analistas do setor como fundamentais devido à abrangência cada vez maior dos espaços de atuação do vigilante que está diretamente ligado à execução de todos os processos de segurança patrimonial.

É de responsabilidade do profissional vigilante a guarda de vidas e patrimônios nos mais diversos setores da sociedade, em locais públicos e privados. É ele que faz o transporte de valores, a escolta armada de cargas, a vigilância da casa, do condomínio, da indústria, do comércio, bem como da vida, garantindo a segurança e a integridade física das pessoas.