História

Em 24 de outubro de 1979 foi fundada a Associação dos Vigilantes de Curitiba. Antes de se tornar efetivamente um sindicato, por exigências legislativas da época, tornou-se a Associação Profissional dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância em 11 de dezembro de 1985.

Quase quatro meses depois, no dia 21 de abril de 1986, surge o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Curitiba.

1989: Ano marcado por grandes mudanças

O ano de 1989 foi um grande marco para os vigilantes de Curitiba. O Sindicato estava passando por uma fase difícil para os vigilantes e não tinha atuação em defesa dos trabalhadores. Descontentes o movimento sindical retoma o SindVigilantes para as mãos dos trabalhadores iniciando uma grande campanha de filiação para aproximar a categoria de seus representantes em todo o Estado.

Foram as ações coletivas e o apoio da categoria que possibilitaram a fundação da Fetravispp no final de 1989, dando mais corpo e estrutura para a luta dos vigilantes em Curitiba e nas demais bases.

Depois disso, uma grande greve marcou esse período. A inflação era exorbitante e com 14 dias de paralisação, os vigilantes do Paraná conquistaram o maior reajuste da história, 115% de aumento real.

História de grandes mobilizações

A intransigência dos patrões não é novidade. Entre os anos de 1990 e 1991 aconteceram quatro greves da categoria. No dia 12 de junho aconteceu a primeira paralisação para garantir o cumprimento da CCT, que durou dez dias.

O segundo movimento começou no dia 6 de novembro e durou quatro dias, em prol da reposição salarial referente ao ano anterior, por conta do Plano Collor.

Os vigilantes cruzaram os braços pela terceira vez no dia 30 de janeiro, já em campanha salarial, retornando ao trabalho após sete dias de greve.

No dia 6 de março os vigilantes voltaram às ruas na quarta paralisação em nove meses por conta do descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho por parte das empresas. Dessa vez a paralisação foi geral, com seis dias de manifestações.

A cada campanha salarial os vigilantes de Curitiba permanecem firmes lutando contra a intransigência patronal. Até os dias atuais os vigilantes de Curitiba e de todo o Paraná, possuem o segundo maior piso do país, ficando somente atrás de Brasília, onde os custos de vida são elevadíssimos.